Após o passeio da manhã em Hatshepsut, voltamos ao navio para almoçar, e aproveitamos para descançar um pouco, a Pri tomou um banho, trocou de roupa e pôde se refazer daquela sensação horrível que teve no templo.
Iremos para o Templo de Karnak, que tem este nome devido a uma pequena aldeia vizinha chamada El Karnak, mas no tempo dos faraós esta aldeia se chamava Ipet-Sut, “O melhor de todos os Lugares”.
O complexo de Karnak foi dedicado à Tríade Tebana: O pai Amon a mãe Mut e o filho Khonsu.durdamente entre 2000 e 1800 a.C., o conjunto dexpandido através de sucessivos reinados egípcios em um período de 1.700 anos.
Na última grandiosa fase desta civilização, Tebas, no Sul do Egito, era a capital imperial onde se venerava o deus Ámon, identificado com Rá. O faraó, tido como seu filho, estava incumbido de manter o equilíbrio na terra e de edificar majestosas construções que manifestassem, simultaneamente, a comunhão entre o mundo terrestre e celestial, bem como a riqueza e o poder dos governantes do Egito.
A história de Karnak está associada aos faraós Tutmósis III (1505-1484 a. C.), Amenófis III (1408-1372 a. C.) e Ramsés II (1301-1235 a. C.), que enriqueceram o seu espólio com tributos dos povos conquistados nas vitoriosas campanhas militares.
Esta construção foi edificada a partir de elementos arquitetônicos que contêm uma simbologia mágica e religiosa, associada ao deus Rá.
Maquete do templo
Foto atual
A planta em vermelho é do Hypostyle Hall e a planta abaixo é da Catedral de Notre Dame em Paris.
Este templo está ligado à Luxor por uma avenida de esfinges com 2 km de extensão, descoberta há alguns séculos atrás, ainda parcialmente encoberta, e quando estávamos lá era possível ver alguns lugares em pleno movimento de escavação, pois haviam descoberto mais esfinges que foram divulgadas para o mundo agora a pouco, em Outubro de 2010.
A parte chata de tudo isso, é que ali haviam casas que foram desapropriadas para as escavações, e segundo as informações do Abdul, nem todas as famílias foram realocadas.
Karnak é um mundo. O recinto sagrado contém vários santuários onde sobressai o Templo de Amóm (tomando um décimo da superfície do recinto), tudo rodeado por dez portões monumentais (pilonos).
A sala Hipostila, uma verdadeira floresta composta de 134 colunas gigantes, é um monumento de beleza ímpar que testemunhou várias gerações de faraós e inspirou a construção da Catedral de Notre Dame em Paris, que possui o mesmo desenho arquitetônico das colunas.
A parte chata de tudo isso, é que ali haviam casas que foram desapropriadas para as escavações, e segundo as informações do Abdul, nem todas as famílias foram realocadas.
Karnak é um mundo. O recinto sagrado contém vários santuários onde sobressai o Templo de Amóm (tomando um décimo da superfície do recinto), tudo rodeado por dez portões monumentais (pilonos).
A sala Hipostila, uma verdadeira floresta composta de 134 colunas gigantes, é um monumento de beleza ímpar que testemunhou várias gerações de faraós e inspirou a construção da Catedral de Notre Dame em Paris, que possui o mesmo desenho arquitetônico das colunas.
Do pátio que antecede o pilono sétimo há uma entrada que conduz ao lago sagrado, que foi um dos mais importantes elementos do templo. Este lago sagrado de Karnak data do reinado de Thotmus III, possui 80m de comprimento e 40m de largura, contém águas naturais subterrâneas. Os sacerdotes usavam as águas para purificarem-se antes de começar os rituais diários no templo.
Ao lado do lago sagrado encontra-se uma estátua que representa um escaravelho gigante de granito rosado. Este escaravelho datado do reinado de Amenhotep III, simbolizava, segundo as crenças egípcias antigas, o deus Khepri, que foi o símbolo da ressurreição e uma das formas de Rá, o deus sol.
Ao chegar neste pátio encontramos algumas moças caminhando em volta do escaravelho, e apesar do calor estavam bem animadas. Perguntei ao Abdul por que elas estavam caminhando ali. Ele respondeu:
- Cris, não sei se você acredita! Mas diz a lenda, que se você fizer um pedido e der sete voltas ao redor do escaravelho o deus Rá abençoa você e o seu pedido.
Nem precisa repetir! Nós largamos as bolsas e máquinas com o Abdul e fomos lá dividir as bênçãos de Rá com as outra meninas! Vai que dá certo!
Deixamos o Templo de Karnak totalmente encantadas! E apesar do dia ter começado com o mal estar da Pri, com certeza estava terminando com um toque de esplendor! Ela já estava super bem e feliz! E não tinha como ser diferente, Karnak é MARAVILHOSO!
O sol está se pondo e agora vamos á uma loja de essências, afinal, este é o lugar onde elas foram inventadas!
Mas antes, ao por do sol a despedida de Karnak!
Um comentário:
As histórias são maravilhosas, ainda mais bem contadas assim... dá pra gente viajar junto!! O blog tá demais dinda, parabéns
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