terça-feira, 25 de setembro de 2012

Simples assim!



Fonte: Google
Algumas palavras me definem, e entre elas a palavra movimento é a que aparece em primeiro lugar, sou do tipo inquieta, que dou risada com o corpo todo, o meu abraço balança e meu pé sacode sempre quando escuto musica!

Logicamente que este gosto veio por influencia dos meus pais que sempre foram ótimos em promover encontros musicais em nossa casa, momentos maravilhosos que adoro lembrar, e posteriormente no encorajamento e investimento que minha mãe fez em mim por achar que poderia ser bailarina, não só por que achava lindo, mas também por que talvez esta fosse uma tentativa de que a sua menina encontrasse algo de feminino naquele corpinho que subia em árvores, era a dona da bola, ganhava todas as corridas de bicicleta e colocava minhocas na lata para pescar em trapiches.

Sim o balé conseguiu isso, eu adorava as aulas e finalmente percebi que ser “menina” também poderia ser muito bom!

A dança sempre produz resultados maravilhosos, é um investimento para a vida, quando dançamos embalamos não só o corpo, mas também todas as emoções que ela produz.

O aprendizado vem a curto, médio e longo prazo e alguns entendimentos são alicerces para uma composição sadia e extremamente importantes da personalidade, visto que, definem claros padrões de comportamento e respeito com o próximo.

Lurdinha e Ramon
Este post é sobre a dança, mas especificamente sobre a dança de salão, esta modalidade propõe uma atividade física que pode ser feita por pessoas de qualquer idade e sem contra indicação, nas aulas de tango tenho uma colega de 85 anos que dança e muito bem! Faz aulas há doze anos e é maravilhoso vê-la chegar sempre com um sorriso no rosto pronta a aprender um novo passo, e acredite, ela os executa com muita graça e incrível habilidade.

Esta prática consegue reunir características que desconheço existir em outra atividade, pois, promove harmonia e amadurecimento emocional, bem como  facilita insights psicológicos e ganhos energéticos observados na melhora de vitalidade, além de capacitar e facilitar o bom relacionamento e convivência social.

Em uma hora de aula, dependendo do ritmo, é possível queimar até 600 calorias, se as aulas forem regulares o emagrecimento será apenas um dos benefícios obtidos, já que você melhora consideravelmente o tônus muscular, fortalece os ossos das pernas e quadril, é um excelente exercício cardiovascular, aumenta o equilíbrio e a coordenação motora, melhora a postura e o alinhamento corporal, apenas para citar alguns ganhos físicos desta prática, além do mais, durante o exercício físico o corpo produz endorfina, conhecido como o hormônio da felicidade.

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Terapeuticamente a dança de salão promove o alívio do stress e ansiedade, desenvolve controle pessoal, melhora a timidez, desenvolve melhor percepção corporal e espacial, promove uma considerável melhora de auto-estima, permite que o indivíduo aumente a tolerância ao erro e desta forma possa lidar consigo mesmo de forma mais produtiva e criativa neste contexto, mas o que considero excepcional é a capacidade que adquirimos de rir de nós mesmos quando o passo sai completamente errado e percebemos que o grupo todo está para um lado e nós estamos para o outro, isso já me aconteceu várias vezes... Muito bom!

Rir enquanto aprendemos algo novo é a forma mais eficiente que conheço para a felicidade, embalar-se de um lado para o outro, caminhar levantando os braços, flexionar os joelhos enquanto bate palmas já é dançar, movimentar o corpo é movimentar a alma, areja os sentidos, propõe mudanças de forma alegre e afetiva, condiciona o aprendizado e o desafio a algo bom ao mesmo tempo em que mostra o quanto somos fortes quando juntos.

Dançar é plural, é inato, é congênito, vem no kit do “seja feliz”, traz o difícil para perto e transforma o “eu” em “nós”. Uma dupla se transforma em par, o homem é o Cavalheiro e a mulher é a Dama, esta é a nomenclatura para a dança de salão, bons tempos onde a ética das relações se mantém através dos anos.

Dançar é tudo de bom! Simples assim!

Abraço carinhoso, 

Cris.